Aproveitando o feriado do dia do Trabalho, 1 de maio, fui à Madrid, pois não poderia deixar de conhecê-la, né? Fiquei hospedada na casa da Mi, que foi uma guia para mim, pois me mostrou os principais turísticos e claro, me ajudou em tudo. Por azar, acho que levei a chuva incessante da Galicia para a capital espanhola, que costuma ser sempre ensolarada e seca. Choveu em quase todos os dias que fiquei lá, menos, é claro, no dia da partida.
A Mi fez um tour turístico comigo: me mostrou a Plaza Mayor, a Plaza de Toros (gigante, por sinal!), o Mercado de San Miguel (uma loucura aquilo, dá vontade de comprar tudo!), o Palácio Real, a Plaza de España (com estátuas de Don Quijote e Sancho VillaPanza), a Puerta del Sol (onde há vários artistas de ruas, dos mais criativos aos mais bizarros, e onde costumam ocorrer os grandes protestos), o Parque do Retiro, imenso, o templo egípcio de Debod, construído há 2200 anos. Quase tudo debaixo de chuva, frio e vento…Destaco aqui alguns passeios:
Fomos ao Museu Reina Sofia, ao qual a Mi ainda não tinha ido, e fomos direto às obras de Mirot, Salvador Dali, Picasso e Goya. A grande atração do museu é a Guernica, que atualmente está em fase de estudos – várias câmeras passam pela tela, e pesquisadores estudam cada detalhe da obra. Achei um espaço minúsculo entre o turbilhão de visitantes que apreciavam a obra e fiquei ali admirando por um tempo. Era bem do jeito que eu a imaginava…mas confesso que apesar da indiscutível importância artística e histórica da obra, ela não é uma das minhas preferidas.

Almoço caseiro: arroz com brócolis, tortilla de batatas e salada de alface com kani
No domingo, fomos ao Mercado do Rastro, uma grande feira que funciona aos domingos, com barracas ao ar livre onde se vende quase tudo que se possa imaginar – de roupas a objetos antigos. Não resisti e comprei uma saia, uma bolsa, uma meia-calça e um cachecol (esse alaranjado que você vê nessa foto de cima), tudo por 17 euros. A Mi estava certa quando disse que eu ia gostar do Mercado do Rastro…eu adorei!
Debaixo de chuva, enfrentamos uma fila enorme para conhecer o estádio Santiago Barnabéu, do Real Madrid. A visita, com preço salgado de 16 euros, é bem paga: se pode conhecer quase tudo: sala de troféus, museu do clube, com uniformes e objetos históricos, a vista panorâmica do estádio, a área do banco de reservas (os bancos são incrivelmente confortáveis…) e até os vestiários. O estádio é fenomenal! E ficamos na vontade de assistir a uma partida nele!
A Mi, muito paciente, foi pela terceira vez ao Museu do Prado, para que eu o conhecesse. Lá, por uma questão de otimizar tempo (e também porque chega uma hora da viagem que você foge de museu, é fato…), fomos direto ao que me interessava: obras de Goya, com destaque para La maja desnuda, Los fusilamientos de 3 de mayo, Saturno devorando a sus hijos, El coloso, La familia de Carlos IV , Velásquez (fiquei emocionada de ver pessoalmente As meninas de Velásquez) e Rembrandt. Havia vários outros clássicos, esculturas a perder de vista e infinitas pinturas sacras.
E pra não dizer que não fui pra balada em Madrid, a Mi me levou em duas boates, a Shoko e a Moon Dance – entramos de graça com as pulserinhas que os promoters distribuem nas ruas. Na Moon Dance, dançamos muito electrolatino, fugimos de alguns caras sem noção e nos divertimos muito.
Voltei a Pontevedra de ônibus (porque era o meio mais barato no feriado), e aproveitei um pouco das 8 horas e meia de viagem pra estudar espanhol. Foi mais uma viagem incrível, com a companhia da Milena, a quem mais uma vez agradeço pela hospitalidade e por ser ter sido minha guia em Madrid:) Mi, te dedico esta canção (clica aqui!).hehe
Nossa próxima viagem juntas é pra Lisboa, aguarde…
Saludos!